Zildo Gallo
Continuando o proposto em 26 de abril
de 2016, um dia outonal nublado, eu publico hoje, 20 de maio de 2016, num
dia um pouco frio de outono, um poema sobre a minha percepção da carta número 4 (quatro)
do Tarô de Marselha, o Imperador. Relembrando, desde 1990 eu estudo as mais
diferentes versões do Tarô, desde a mais antiga, Tarô de Marselha, até as mais
contemporâneas, como o Tarô dos Orixás, por exemplo. O Imperador é a quarta
carta da jornada arquetípica do Tarô e, após ela, continuarei publicando um
poema por semana e, ao cabo de 22 semanas, que teve início em abril de 2016,
terei passado uma visão completa em forma de poesia sobre todos os arcanos
maiores.
O IMPERADOR
Senhor do poder
Deste mundo material,
Dimensão masculina do Divino
Aqui na Terra,
Consorte da Grande Mãe da criação,
Com o seu olhar posto à esquerda,
A perscrutar o passado,
Que presente se faz na longínqua
Construção do seu Império,
Que no presente rege com seu cetro
Ereto na sua mão direita,
Ligando o Céu (Urano)
Com a Terra (Gaia),
União simbolizada na cruz
Que o encima,
Guie-nos em paz!
Pai terreno,
Que descansa seu escudo ao lado,
Mas sempre ao seu pronto alcance,
Enquanto reina a paz,
A necessária paz,
A desejada paz,
Garantida pela força
Do espírito livre da águia do seu escudo
Que voa alto e do alto tudo vê,
Desde as montanhas
Até os vales,
Para assim assegurar,
Com sua onipresença e força,
Que as sementes lançadas ao solo
Pelas mãos generosas e férteis
Da sua Imperatriz
Vicejem e produzam frutos,
Garanta-nos a segurança do “pão nosso de cada dia”
E dai-nos a paz.
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