Zildo Gallo
Rio Ganges em
Rishikesh (Índia)
Todo rio é sagrado,
Sempre muito sagrado,
Porque todas as águas também o são.
Nelas moram divindades maternas
E no rio Ganges,
Nas terras da exótica Índia,
Nas terras da exótica Índia,
Desde tempos muito antigos,
Imemoriais...
Imemoriais...
O espírito de Mamãe Ganga habita
E lhe dá vida.
E lhe dá vida.
Toda vida vem das águas...
Rios, lagos e mares...
Rios, lagos e mares...
Águas doces, salgadas, escuras,
transparentes...
Águas vivas... sempre vivas...
Indispensáveis.
Toda água é fluido vivo do útero sagrado
De Gaia, Terra, Gaiatri, Pachamama...
Das nossas mães terrenas
E de todas as nossas divinas mães,
Como Oxum e Iemanjá,
Mães dos filhos desterrados da Mãe
África
Aqui na Terra Brasilis,
Em cujas águas habita a bela Iara,
Senhora das Águas do índios guaranis.
Todo rio é sagrado,
Sempre muito sagrado,
Não importa o seu tamanho
Nem a sua história,
Como sagrados são
O indiano Ganges,
O indiano Ganges,
O Paraíba de Nossa Senhora
E o Jordão da Terra Santa,
Lá onde, há dois mil anos,
São João batizou com suas águas
O nosso Mestre,
São João batizou com suas águas
O nosso Mestre,
O Senhor Jesus de Nazaré.
Todos os rios, lagos e mares são sagrados
E todas as águas também são,
Porque sagrada toda Vida também é.
Toda vida é divinal como sempre são
E sempre serão divinais
Todas as nossas divinas mães
De onde um dia viemos.
Oxum
Mother Ganga
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