Zildo Gallo
Dando
continuidade ao proposto em 26 de abril de 2016, um dia outonal nublado, eu
publico hoje, 12 de
agosto de 2016, num dia invernal, muito seco e frio, um poema sobre a minha
percepção da carta número 19 (dezenove) do Tarô de
Marselha, o Sol. Relembrando, desde 1990 eu estudo as diferentes versões do
Tarô, desde a mais antiga, Tarô de Marselha, até as mais novas, como o Tarô dos
Orixás, por exemplo. O Sol é a décima nona carta da jornada arquetípica do Tarô
e, após ela, faltam apenas duas cartas a serem contempladas com seus
respectivos poemas. Em breve, a série estará completa, é só aguardar.
O SOL
Senhor
da luz incandescente,
Senhor
do ouro alquímico
Que
transmuta toda noite em dia,
Clareia
a escuridão da minh'alma
Que
chafurda no escuro pântano
Da
egocêntrica solidão.
Majestade
do meu sistema planetário,
Imensa pedra
filosofal sempre pronta
Para
transformar o menor dos átomos
No mais
puro e cobiçado ouro,
Transforma
toda a minha pungente dor
Na mais pura
e irradiante alegria.
Senhor
da grande juba dourada,
Rei de
todas as criaturas terrestres,
As quais
ilumina em igualdade perfeita,
Ensina-me
a humildade de ser igual,
De ser
apenas o que sou:
Pó das
estrelas.
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