Zildo Gallo
https://cienciasagrada.files.wordpress.com/2012/09/terceira.jpg
Na parede um belo quadro bem quadrado,
Quatro ângulos retos somados (360º)
E a (im)possível quadratura do círculo.
Três ângulos (triângulo) fechados (180º)
Valem meia circunferência graduada,
Mas, nem de longe, nem de muito longe,
Têm a arredondada suavidade
Do mais insignificante morro semicircular.
Do mais insignificante morro semicircular.
Um círculo perfeito, lisinho,
Único, sem ângulo nenhum,
Único, sem ângulo nenhum,
Vale o dobro e não se enquadra também
Na quadratura circular tão procurada.
Então, o círculo rola na sua lisa redondês
E o quadrado quica como um dado jogado
No extremo quadradismo destes versos.
Graus e áreas não se confundem,
Nem se fundem,
Na geometria da vida toda,
Uns são bem intensos
E as outras bem delimitadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário