Zildo Gallo
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Não seria a vida um sonho esquizofrênico
De um jogador absoluto e onipresente,
Diante de um tabuleiro em vivas cores,
Onde as peças ensandecidas se devoram,
Numa cadeia alimentar inexorável,
Sem nenhuma brecha a possíveis fugas?
Como escapar desse círculo infernal?
Talvez seja melhor não predar o derredor,
Feito soldado em desespero.
Talvez seja melhor autodevorar-se,
Sem ouvir as vozes do medo,
Em silêncio profundo... profundo...
Talvez, assim, alguma luz se acenda.
Talvez, assim, alguma luz ascenda.
No es un sueño esquizofrénico, es una realidad pesadillezca: en sentido estrictamente biológico la vida es eso, una crudelísima cadena alimenticia. Pero su poema es muy bello. Gracias por abrir brechas y caminos.
ResponderExcluirGrato pelo comentário certeiro!
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