quarta-feira, 22 de novembro de 2017

PARA A GRAÚNA DO HENFIL

Zildo Gallo

 
  

A Graúna ainda canta nos sertões
Anunciando chuvas de esperanças
Na terra das desesperanças cotidianas
Seu canto negro e belo sempre faz lembrar
Dos muitos que lutaram e já se foram
E dos muitos que ainda estão por aqui
E ainda lutam... ainda lutam...
Para que Norte e Sul sejam apenas
Referências geográficas neste mundo
De diferenças tão cardeais
A Graúna canta seu belo canto
Pelo grande mestre Henfil
Que lhe deu uma vida de papel
Com seu mágico bico de pena
Em forma de justiceira espada




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TEMPO E ROUPA SUJA