Zildo Gallo
Eu perdoo
e me perdoo
e só espero,
sem pressa,
algum perdão que venha
de nem sei onde...
Que venha de onde vier,
pois o perdão é uma dádiva,
um presente divino,
a todo aquele que aprende
singelamente aceitar.
Um raio de luz penetra
as sombras do meu sótão soturno,
sinto o soprar da brisa suave
e a minha alma leve dança...
dança... baila aquele tango de Gardel
que meu corpo desajeitado
jamais aprendeu a dançar.
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