quarta-feira, 1 de abril de 2020

POEMA BOVINO


Zildo Gallo


O boi confinado aguarda
O seu tratador de todo dia
Enquanto tristemente muge
E devora sua ração no cocho
Olhando ao derredor
Seus companheiros de sina
E de ruminações noturnas
Tempo de sonhar os vastos campos
Imagina ele a sua sina?

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