sexta-feira, 20 de outubro de 2017

SACI-PERERÊ

Zildo Gallo

http://brasilescola.uol.com.br/folclore/saci-perere.htm

Lá vem o redemoinho furioso,
Levantando poeira e ciscos aos montes,
Sujando as roupas bem branquinhas
Penduradas no varal.
Só pode ser travessura do Saci,
Este molequinho danado,
Sacaneando as laboriosas lavadeiras.

O redemoinho passa e vai-se embora
E bem lá dentro dele se pode ouvir,
É só prestar bem atenção
(Apurando bem os ouvidos),
A mais escrachada das gargalhadas.
Toca lavar tudo de novo...

Eita menino danado!
Lá está ele de novo,
Dando nós na crina do cavalo,
O bichinho não sossega...
Eita menino danado!

Saci-Pererê, o que é que você quer?
Não tenha medo de mim não,
Eu só quero é me divertir,
Fazer minhas traquinagens
Pra depois rolar de rir.

http://www.hipismoeco.com.br/blog/saci-perere-e-suas-travessuras-com-cavalos/


2 comentários:

  1. Mas esse saci não tem dó dessas lavadeiras mesmo... Legal seu poema! É bom saber que tem gente que ainda lembra do folclore nacional!

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    1. Grato! Precisamos divulgar o nosso folclore nestes tempos tão ignorantes. Abraços.

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TEMPO E ROUPA SUJA